É Assim Que Acaba e Suas Polêmicas na Adaptação para a Netflix
RESENHAS
5/15/20252 min read


O livro "É Assim Que Acaba", escrito pela autora Colleen Hoover, tem chamado a atenção não apenas pela sua narrativa envolvente, mas também pelas controvérsias que surgiram em torno de sua adaptação para a Netflix. Nesta resenha crítica, vamos explorar em detalhes as razões que tornaram esta obra tão polêmica, bem como discutir se o livro vale a pena ser lido.
Polêmicas em torno da adaptação
A adaptação de obras literárias para o cinema ou plataformas de streaming frequentemente gera debates calorosos entre fãs e críticos. No caso de "É Assim Que Acaba", muitos leitores se mostraram preocupados com a maneira como temas delicados foram abordados na trama. O enredo toca em questões complexas, como relacionamentos abusivos e a luta pela superação. A modificação de algumas dessas nuances na adaptação para a Netflix provocou discussões acaloradas, levando os fãs a questionar se a mensagem original do livro foi mantida.
Por que lemos e recomendamos
Apesar das controvérsias, é importante ressaltar o valor literário de "É Assim Que Acaba". A narrativa proporciona uma conexão emocional profunda, levando o leitor a refletir sobre questões sociais e pessoais significativas. A representatividade e a profundidade dos personagens tornam a obra não apenas um entretenimento, mas também uma ferramenta de conscientização.
A indicação da leitura se justifica pela habilidade de Colleen Hoover em abordar temas pesados de forma acessível, permitindo que o leitor se envolva sem perder de vista a gravidade das situações apresentadas. Ao final da leitura, muitos se veem incentivados a discutir assuntos que, muitas vezes, são considerados tabus.
Uma reflexão sobre como a literatura pode influenciar nossa percepção de realidades desafiadoras. A obra é um convite à reflexão e um apelo à empatia, o que a torna uma leitura indispensável para aqueles que buscam um entendimento mais profundo da natureza humana e das relações contemporâneas.
Detalhes que poucos comentam
A simbologia das flores:
Lily (a protagonista) é florista, mas as rosas que vende têm espinhos – metáfora para seu relacionamento.
O nome "Ryle" não é aleatório:
Soa como "wreck" (destruir) + "kyle" (nome comum de vilões em romances YA).
Atlas não é um "príncipe encantado":
Ele tem falhas (como ciúme retroativo), mas a narrativa o romantiza.
Quer descobrir por que esse livro vendeu 1 milhão de cópias no Brasil?

